Titãs e Paul McCartney - pé na estrada

 Para quem não sabe, viajar para ver shows e eventos esportivos é minha grande paixão. E, do último fim de semana para cá, pus o pé na estrada para ver dois shows espetaculares.

Sábado passado, fui ao Allianz Parque, onde se apresentou um senhor que dispensa apresentações: Paul McCartney. Não foi a primeira vez que eu vi o ex-beatle ao vivo, mas, para quem cresceu ouvindo as músicas dos Beatles, mesmo sendo de uma geração posterior à explosão dos "garotos de Liverpool", cantar as músicas junto com o ídolo é sempre uma experiência e tanto. Nesse show, ainda tive a ótima companhia da minha mãe e da minha irmã. Família beatlemaníaca é isso mesmo.

Depois, peguei um avião para Porto Alegre, para ver a apresentação dos Titãs, na última terça-feira. Tinha tido a chance de vê-los ao vivo em 1996, mas cantar com essa turma é sempre sensacional. Letras carregadas de crítica social, até de rebeldia, que tanto bem fazem para a alma e para o nosso senso crítico. No dia seguinte, peguei o voo de volta para Brasília, de alma lavada. Dois shows sensacionais.

Pitadas esportivas

1- Quando, em 2006, eu postei isso aqui, O Palmeiras vivia os anos pós-Parmalat, frustrantes para o torcedor - a parte alguma alegria esporádica, como seriam a Copa do Brasil de 2012 e o Paulista de 2008. Não imaginava que, 17 anos depois, o Palmeiras voltaria a viver uma fase vencedora. Somos novamente campeões brasileiros, e, mesmo quando não ganhamos, estamos sempre na briga por títulos. E, ao contrário daquela época (veja que eu começo dizendo que fui ao bar para ver o jogo), hoje conquistei alguma independência financeira, que me permite viajar com frequência para ver o Palmeiras in loco. Só nesse Campeonato Brasileiro, foram 13 jogos. Que tanto a minha fase quanto a do Palmeiras continuem assim.

2- Partidinha medonha da Juventus contra o Genoa na tarde de hoje. Ficamos no empate com o Genoa e, pelo futebolzinho fraco apresentado, poderíamos ter perdido. Tapar o sol com a peneira é inútil. A Juve não briga pelo título, e já estará de ótimo tamanho conquistar uma vaga para voltarmos à Champions League (e acho que conseguiremos isso sem grandes problemas). Aliás, voltando a 2006, quando eu editava este blog com mais frequência, na época eu me contentava em ver a Vecchia Signora pela TV, e sonhava em algum dia vê-la no estádio. Hoje acumulo 17 partidas da Juve vistas in loco.

3- O basquete de Brasília fez o caminho contrário do Palmeiras. Em 2006, o time do Universo Brasília era uma máquina de jogar basquete, e levantava taças em nível nacional e até internacional com frequência. Hoje, temos dois times disputando os campeonatos nacionais (Cerrado e Brasília Basquete), mas ambos com resultados pífios. Dos tempos áureos do basquete candango, só ficaram as lembranças.. De toda forma, eu, de teimoso, estarei no Nílson Nélson amanhã, para o jogo do Brasília Basquete contra o Paulistano.